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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Já buscou respostas na agonia do silêncio???

Estava lendo a carta de um homem que se encontrava em desespero por presenciar tantas injustiças e não via atuação nenhuma, intervenção nenhuma de um poder que pudesse acabar ou minimizar com aquela situação. Sabe aquele sentimento comum de repúdio que todos sentem quando reconhecem a sua impotência diante de algo massacrante que só lhe resta assistir e esperar, pois não se pode fazer nada... Era o sentimento daquele homem, a angustiante situação em que vivia naquele momento. Buscava respostas, mas não achava, não tinha assistência e não conseguia ouvir se quer uma explicação. Reflita um pouco antes de prosseguir e pense se já sentiu algo parecido algum dia na sua vida, diante de uma circunstância parecida ou algo desse tipo.
...JustificarPois bem, aquelas pessoas que sofriam eram indivíduos que tinham adquirido seus bens e sua reputação mediante ganância, fraudes e por injustiças, às custas do sofrimento e de muito trabalho de seus subordinados. Eram arrogantes e acumulavam o que não eram deles, eram violentos, edificavam sua riqueza e seus negócios, muitas vezes, com o derramamento de sangue de outras pessoas. Se isso não bastasse, ainda se beneficiavam de prazeres pornográficos e indecências sexuais com quem desejassem.
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O homem da carta entendeu com o tempo que tudo aquilo era uma consequência natural da força da justiça. Ele não era um homem abastado e nem tinha grande reputação, muito menos status de poder naquela sociedade. Portanto, assim como outros em sua mesma condição, era um homem honesto, que primava pelos bons costumes e pelo respeito ao que é decente. Vivia paltado na dignidade e buscava fazer sempre aquilo que era justo. Por fim, conseguiu perceber que ele e os seus semelhantes gozavam de paz, e principalmente de uma consciência tranquila de que o pouco que possuíam era fruto de pura honestidade.
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Muito estranho a carta desse homem nos nossos dias, mas é aceitável quando se sabe que ela foi escrita mais ou menos entre 606 a 604 a.C. O interessante é que algumas coisas parecem não ter mudado nada com o passar dos séculos. A pergunta é: Será que vale a pena ter bens, conseguir cargos, posições, revestir-se de autoridade, sentir prazeres, adquirir privilégios e bajulações às custas de atitudes injustas, fraudulentas, indecentes e subjulgando as pessoas?

3 comentários:

  1. É muito triste pensar, que viver é a coisa mais rara do mundo... A maioria das pessoas apenas existe.

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  2. Gosto do silencio! No silencio me encontro!

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  3. Acredito que tudo já foi vivido por alguém, estamos apenas repetindo tudo, só muda mesmo os personagens, mais a historia é a mesma, ainda com toda essa diferença de tempo (anos).

    Crispim

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