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segunda-feira, 28 de junho de 2010

O Erotismo e a Internet ... um risco, um vício!

"As imagens da, e experiências produzidas pela, pornografia são gravadas permanentemente em seu cérebro por uma curiosa mistura de hormônios que são liberados quando materiais explicitamente sexuais são vistos". Essa é uma frase da escritora Laurie Hall extraída do seu livro, Um Acontecimento da Mente, que fala do lado subversivo da pornografia.
Lendo essa manhã Nos Bastidores da Mídia de Michelson Borges, encontrei um capítulo que fala de um mundo erotizado. O autor faz referência ao grande e explícito apelo erótico em nossos dias para quem quiser ver e até para quem não quer. Referenciou também uma matéria de capa publicada na Revista Veja, de 21 de março de 2001, que dizia o seguinte: "...há uma peculiaridade brasileira que aumenta a preocupação dos especialistas: a erotização do cotidiano. Trata-se de um fenômeno relativamente recente, que nasceu com o fim da censura imposta pelo regime militar. Desde então, ele vem assumindo proporções impressionantes. De comercial de sandálias a concursos de programas de auditório, de revistas para adolescentes a letras de música, quase todos os produtos dirigidos ao grande público são marcados por alusões maliciosas ou por situações mais explícitas...".
O verdadeiro intuito do post era chegar aqui, ao vício que atualmente tem sido muito preocupante entre os especialistas e muitas pessoas não se dão conta de que já podem fazer parte desse grupo... é o vício da pornografia pela internet. Na Revista Veja do dia 19 de julho de 2000, olha só a data, 10 anos atrás, uma matéria por título "um vício novo e preocupante" relata o seguinte: "A erotização da internet é um fenômeno mais real do que se pode imaginar à primeira vista. As pesquisas internacionais mostram que um terço dos acessos à rede é feito por pessoas que buscam algum tipo de atividade sexual virtual. Incluem-se aí visitas aos sites de conteúdo sexual explícito e as intermináveis horas passadas nas chamadas salas de bate-papo erótico. O fenômeno tem implicações comportamentais e uma surpreendente implicação enconômica. No lado do comportamento, os especialistas vêm diagnosticando com frequência o vício em sexo via Internet, que arruína casamentos e afasta as pessoas dos relacionamentos normais. No Brasil, os psicólogos já recebem pacientes se queixando de passar 14 horas por semana [2h por dia... você acha pouco ou muito pra um vício?] diante da tela em busca de aventuras eróticas virtuais. Eles não conseguem abandonar o vício sem ajuda especializada. Em troca do prazer virtual, muitas pessoas perdem completamente o contato com a realidade e necessitam de cuidados especiais para se livrar da doença - tal qual os viciados em drogas. ... Como a rede se expande numa velocidade vertiginosa, o problema tende a assumir uma dimensão cada vez maior".
Essa é uma matéria que saiu em 2000 frisando a expansão veloz da internet, ele coloca números e resultados de pesquisas assustadores... Será que agora, depois de 10 anos, temos a noção do que isso significa? Dos números? Dos casos? Dos problemas e distúrbios sexuais causados pelo acesso a Internet? ... O mais impressionante é que especialistas, psicólogos e psiquiatras dão depoimentos de que qualquer um pode se tornar um viciado e que muitos já são e não se dão conta... Esse é sempre um assunto para reflexão, pois somos usuários da internet, muitos são pais e mães que tem seus filhos expostos a uma rede sem controle e que também alguns são professores, palestrantes, bons oradores e formadores de opiniões que podem fazer algo para alertar ao seu público de um problema tão sutil e que pode contaminar qualquer um, numa lan house, no trabalho ou até mesmo dentro de casa.

Um comentário:

  1. Ótimo post Ric.

    É realmente uma questão que merece uma certa atenção... A internet é um meio de comunicação e entretenimento muito expansível e fácil acesso para todo mundo...

    Mas acho que mesmo com tamanho contado e tamanha socialização dessa idealização de vício, o grau de acesso e o nível de pessoas viciadas não vai diminuir. Existem muitas coisas envolvidas nisso, não somente o fácil acesso, mas fatores externos e internos que transbordam e moldam o compotamento.

    Pelo menos é o que eu acho...

    Abraço
    Rony Welry

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