Queridos Internautas, amigos e amantes dessa
proposta, espero que esse espaço seja sua
verdadeira identidade.
Esse é um BLOG feito especialmente pra você!!!

sábado, 3 de julho de 2010

Figurino e Personagem ... quando estão adequados?

Eu tenho um livro que gosto muito, uma vez e outra vocês lerão uma referência feita a ele (Nos Bastidores da Mídia)... vira e mexe estou pegando ele pra ler um capítulo. Pois bem, hoje,abri o livro num capítulo por título "Figurino Adequado", e tem uma frase fantástica logo após o título, escrita por José Arrabal (professor, jornalista, escritor de mais de 40 títulos... isso foi o que encontrei sobre ele na internet pra informá-los melhor... é que sempre que uso a frase de alguém gosto de saber quem é) e que diz o seguinte: "A vida inspira o teatro. O teatro pode inspirar a vida. Mas, a vida não é um teatro, porque vida é vida, teatro é teatro".
Quando falamos em teatro logo muitas coisas relacionadas a ele vem à mente; como palco, iluminação, cenário, trilhas sonoras, atores, personagens, bastidores e figurinos, entre outros. O interessante dessa relação com a frase acima é justamente a idéia do real e da encenação, do fictício e da representação com a realidade de fato.
Fazendo mais especificamente uma referência ao figurino vem a pergunta: Será que estamos vestidos de modo apropriado para a peça real e inevitável que é a vida? Esse figurino não pode ser uma mera fantasia, apesar de que muitos tentam mostrar isso. Na verdade o figurino deve mostrar o que somos de fato, pois não adianta... uma hora a máscara cai e não tem como escondermos o rosto, nesse momento todos vão saber quem é você e o personagem sai de cena.
Gostaria de deixar mais um trecho das palavras de José Arrabal sobre esse assunto, pois ele foi realmente muito incisivo quando fala desse mundo de ilusões que muitos vivem na própria personalidade. Diz: "O ator de um espetáculo teatral, ao contrário das pessoas em seu cotidiano, tem a possibilidade de deixar seu personagem nos bastidores do teatro, quando volta para casa, após terminado o seu trabalho cênico. Não há bastidores para nos deixar. Sempre nos levamos conosco, por mais fantasias ou máscaras que inventemos a nosso respeito, seja, essa invenção, uma farsa para os outros ou para nós mesmos. Nos mais íntimos sentimentos que temos de nós mesmos, sempre somos a verdade do que somos, gostemos ou não de ser assim".
Acredito que não precisa mais escrever nada... fica aí a reflexão para que vivamos uma história real e não como se fosse uma peça de teatro, ainda mais vestidos num figurino que não representa bem a vida do personagem.

4 comentários:

  1. Ótimo post Ric, muito bom mesmo...

    Mas te falo, é muito difícil largar um personagem quando a pessoa sente medo de expor o ator por trás do personagem...
    Porém, é preferível que vivamos dignos a nós mesmos, do que sofrer a pressão de ficarmos em constantes dramatização.


    Adorei..

    Abraço

    ResponderExcluir
  2. ah, isso me lembra de um livro, acho que é do Augusto Cury, não sei ao certo.É sobre essa coisa de você assumir as rédeas de situações difíceis e ser o personagem principal de sua própria vida...

    ResponderExcluir
  3. Isso deve ser vc. eu imagino que vc é um fingidor.

    ResponderExcluir
  4. Realmente sinto-me muito prestigiado pelos seus comentários, não pelo que diz, mas pela certeza que lê o meu blog... obrigado pela sua simpatia e principalmente por entender a mensagem... vc expressa nas palavras ser uma pessoa autêntica, deve ser realmente assim, alguém que sempre está ferindo as pessoas com comentários infundados e que na verdade usa o anonimato por não ter a coragem de assumir com uma simples assinatura do nome o que acha sobre as pessoas. Continue lendo meu blog... ele foi feito pra vc tb. Obrigado!

    ResponderExcluir