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domingo, 9 de maio de 2010

Compulsão à Repetição... acha que não sofre disso?... então leia!!!

O título desse texto é retirado de um livro que fala sobre psicanálise, mais especificamente sobre as teorias de Freud, o mesmo se chama Freud Básico de Michael Kahn. Lendo esse capítulo fiquei impressionado com esse fenômeno que acontece com muitas pessoas e aqui agora teremos a oportunidade de saber se isso acontece conosco também.
Existem pessoas que repetidamente dá um jeito de reviver variadas situações e relacionamentos aflitivos, e isso parece acontecer em todos os lugares que andem ou resolvam se instalar. O questionamento, novamente, não demora surgir... está acontecendo outra vez? Por que será que isso acontece tanto comigo? Será que só atraio pessoas desse tipo? Será minha sina?... e coisas desse tipo.
Repetir a mesma situação infeliz vezes seguidas é uma das principais causas da miséria humana e uma das primeiras coisas que um terapeuta procura quando se propõe a compreender um paciente. No livro o autor coloca um trecho que Freud expõe sobre isso: "encontramos pessoas cujas relações humanas têm todas o mesmo resultado, tal como o homem cujas amizades todos findam por uma traição por parte do amigo; o homem que, repetidas vezes, no decorrer da vida, eleva outrem a uma posição de grande autoridade particular ou pública e depois, após certo intervalo, subverte essa autoridade e a substitui por outra nova; ou, ainda, o(a) amante cujos casos amorosos atravessam as mesmas fases e chegam à mesma conclusão". Você se identificou com algum ou alguns desses exemplos?
Segundo o autor, baseado em inúmeros casos de seus pacientes, faz referência a repetidas vezes de um drama vivido na infância, inconscientemente repetindo papéis de um drama em busca dos atores perfeitos. Se uma repetição terminasse bem, a experiência parecia sem sentido e retornaria ao ponto inicial, para recriar a velha situação infeliz mais uma vez. É como se a própria dor da situação original estivesse fixada, levando a pessoa a se comportar repetidas vezes como se estivesse inconscientemente tentando entender o que tinha acontecido e por que tinha acontecido. A situação com um final feliz deixaria de ser a situação original, que é definida por conflito, frustração e culpa, e, desse modo, perderia sua atração.
Concluindo cheguei a entender também que existe dois princípios, o Princípio do Prazer e o Princípio da Realidade, onde o princípio do prazer é sempre frustrado pelo princípio da realidade... e sob a influência da REALIDADE devemos aprender a evitar prazeres que nos causarão problemas ou a adiar a gratificação de reviver o desprazer da repetição de uma situação que nos levará a uma nova decepção ou frustração. Talvez a necessidade de dar um sentindo à dor das nossas vidas, entender o que deu errado, seja um aspecto importante da motivação para a compulsão à repetição.

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