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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Quando o "coração" sussurra ... DESISTE!!!

A frase "ouça a voz do seu coração" já é conhecida como um ditado popular. Muitos falam que sempre funciona, mas tem outros que não acreditam nele como um indicador de decisões. Minha experiência com o coração raramente falha, eu é que sempre costumo teimar e termino como a grande maioria já sabe... com a cara no chão.
A indecisão de uma viagem, uma atitude a ser tomada no trabalho, a compra de algo que pode nos comprometer no futuro, tudo isso nos permite ouvir o sussurro do coração, mais o mesmo fala alto e em bom som quando a dúvida está relacionada com uma pessoa, principalmente se essa relação interpessoal estiver mesclada de sentimentos vulneráveis, e agora refiro-me aos sentimentos que comprometem diretamente o coração, que dependem dele exclusivamente para acontecer.
Quando a suposta interrogação aparece... "devo continuar insistindo?" ou "devo parar agora?"... nos deparamos com uma escuridão sem limites, uma imensa cegueira e uma sensação de insegurança tremenda. Nesse instante, o desejo e a vontade do estar próximo, do querer, do sentir, do tocar e do ver, entram em ação. Automaticamente o coração começa a ficar dividido, um lado permanece sóbrio, racional e o outro completamente instável.
Acredito que esse momento em que os desejos, a carência e a vulnerabilidade se aliam ao lado instável do coração e tenta sufocar a racionalidade do mesmo, aciona a outra parte que inicia uma sequência constante de sons aos seus ouvidos alertando que a hora de parar chegou.
Por que será que costumamos até dizer às pessoas para seguir a voz do coração e estamos sempre ignorando a do nosso? Será que no momento em que escrevo e vocês lêem esse post, o nosso coração não está nos dizendo algo bem alto e que até então não tínhamos parado para escutar? ... Se conseguirmos ouvir não iremos cometer o erro de desprezar, ouçamos com atenção e busquemos uma reflexão sobre sua insistência, pode ser que o seu coração e o meu estejam usando da prudência para nos livrar de uma dor muito grande que poderemos sentir no amanhã... a dor da desilusão, do desprezo ou da decepção.
Correr riscos às vezes é preciso, mas que pelo menos não seja em desacordo com o que o coração está nos dizendo.

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