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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Os extremos que determinadas coisas e pessoas nos fazem lembrar!!!!

Muitas são as circunstâncias, coisas e pessoas que nos fazem resgatar emoções e sentimentos do passado, muitos nem conseguimos identificar de onde e por quem foi sentido ou provocado. Daí vem à mente prazeres, pessoas importantes, momentos felizes, experiências alegres..., mas não podemos esquecer que também surgem sentimentos de amor perdido, carências não resolvidas, desejos inconfessáveis, traumas, frustrações, fantasmas e medos. O certo é que quanto maior for a força emocional de um fato passado, tanto mais facilmente qualquer associação relacionada com o acontecimento produz uma reação, agradável ou desagradável.
Ontem deitei em um colchão para dormir e me veio na memória um lindo final de semana de acampamento, no meio do mato, num lugar bem distante da cidade em que morávamos na Bahia, estávamos junto de uma grande turma. Havia jovens, adolescentes, crianças e nós pais como acompanhante dos filhos. Minha filha tinha 2 anos, por sinal ela aniversariou no Sábado desse final de semana, foi uma alegria, uma festa para todos... ela sempre foi muito querida deste que nasceu. O dia todo foi de recreação, confraternização, tarefas para cumprir, novos amigos, brincadeiras, e muita coisa boa, e ao chegar à noite, entramos na barraca e deitei por algumas horas em cima de um colchão que quase não cabia direito eu, minha filha e sua mãe... daí a lembrança vinda da memória... aquele colchão também nos trouxe muito divertimento naquela noite, pois como poderíamos estar tão bem acomodados no meio do mato se não o tivéssemos alí?...rsrs, até brincamos que o mesmo seria a coisa mais importante daquele acampamento, até mais que a própria barraca, porque depois de um dia de muitas atividades era ele que nos daria o descanso para continuar no dia seguinte.
Hoje ao acordar o mesmo colchão me fez lembrar que passei mais de dois anos dormindo no chão... em cima de um cochonete que parecia mais um pano... foi um tempo terrível, onde nada parecia prestar. O chão em que dormia era muito frio e o colchonete não nos aquecia e quando mudamos, por ironia fomos para um lugar muito quente, e o mesmo cochonete fazia muito calor... uma experiência que na manhã de hoje me trouxe muitos sentimentos desagradáveis, terríveis e dolorosos, não vale a pena nem contar.
Veja só como um único objeto pode nos levar de um extremo ao outro quando o que se está envolvido são emoções. Imaginem agora o que as pessoas não podem nos fazer lembrar e sentir!!!!

Um comentário:

  1. A nossa vida é regida por momentos que podemos chamar de bons e traumáticos.
    O trauma que me refiro não são aqueles que a pessoa fica em estado de choque, que perde funções e essas coisas. Podem até ser tbm...

    Mas o que quero fazer referência é a memória em si. Tudo o que fazemos está armazenado na nossa cabeça. Não lembramos de muitas pq essas nos são privadas pelo inconciente para que não passemos a vida sofrendo por elas, ou se martirizando por certos ocorridos...

    Os objetos nos ajudam a lembrar de coisas boas, assim como também de coisas ruins... E isso pode se tornar um alívio, ao ver que as coisas de fato mudaram, ou um tormento se passarmos a dedicar a nossa atenção a se desgraçar pelo ocorrido.

    A situação passada é algo que não volta mais, mas mesmo assim pode trazer desconforto na gente pelo simples fato de recordar, assim como pode trazer enorme alegria...

    E o mesmo pode gerar esses extremos, porque o mesmo objeto que pode me trazer certo conforto agora, pode ser aquele que vai me prejudicar terrivelmente em outro...

    O importante é perceber e entender que a partir do momento em que nos dedicamos a não pensar no desconforto passado como um martírio e sim como uma forma de desenvolver cada dia mais o nosso intelecto, a nossa percepção e nos fazer aprender a nossa visão muda completamente...

    Os extremos são moderados e assim não trás prejuízos psíquicos...


    Mais uma vez está de Parabéns pelo recado.
    Abraço

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